Conte sobre uma partida de futebol em que o time X estava ganhando do Y . Logo, o time da torcida que estava perdendo começou a insultar os jogadores adversário ou até mesmo a torcida . Já ocorreu situações assim .
A crítica que o autor faz, é que ao falar do futebol, o autor já inicia nos mostrando o contraste entre o prazer e o dever que hoje consideramos como efeito do “futebol moderno”, ligado aos grandes empreendimentos e empresas que tornaram a prática associada à rentabilidade.
que o futebol é a paixão nacional disso eu não tenho dúvida. basta lembrar que aquele 7x1 contra a alemanha provocou uma comoção quase unânime. comoção ou revolta? eis a questão. afinal, aquele 7x1 foi mais dolorido do que a corrupção que assola o país, o fato de estarmos aprisionados em nossa própria residência pelo medo de sair na rua e a crise da água, quem diria, no país com maior quantidade de água doce em seu território.
não tenho dúvidas também que o que aconteceu com o neymar provocou uma chacoalhada nos ânimos da brasileirada. foi um sentimento estranho, não é mesmo? as pessoas colocam um peso tão grande sobre as costas de alguém e um dia essas costas quebram, se partem, desmoronam. que coisa, foi até literal. e esse sentimento estranho também é de impunidade. os juízes, aqueles que detêm o poder sobre o jogo, fazem o que querem, agem como bem entendem e enxergam a falta onde não há; em algumas situações até as enxergam, mas se cegam, “passam a mão na cabeça” e distribuem cartões para quem não merece.
esse sentimento estranho é o reflexo do que acontece com o nosso mundo, em todos os setores onde vivemos, seja no trabalho ou no templo que você frequenta, seja na roda de colegas ou até entre sua família. a impunidade está aí, presente, não apenas latente, mas manifestada e duramente perceptível. mas a questão é que nós nos acostumamos com a dor e não conseguimos senti-la com o peso devido. o mundo olha para ela e ela desfila, com um “tchauzinho” de miss.
é possível dizer também que essa revolta que vivenciamos na mídia, poderia não ser tão escancaradamente parcial. esse povo nem sabe disfarçar. péssimos atores. o pior é que tem gente que ainda acredita naquela atuação fajuta. a mídia se indignou tanto com o 7x1 que seria impossível o brasileiro esquecer que um dia ele existiu. a mesma mídia omissa e manipuladora, que cria sistemas e os destrói, que impulsiona heróis e que adora vê-los cair. talvez porque a mídia saiba quem nos tornamos.
a debilidade do sistema econômico, a decadência da saúde, a falta de segurança. fruto do desenvolvimento, da necessidade de criar mão-de-obra para exercer aquele trabalho nada escravo em empresas, em regimes dóceis e intimamente humanos, onde é possível prosperar e ter tempo para a família, para o lazer, até mesmo porque sempre sobrará dinheiro para tal. o fato é que as cidades inflaram e não houve planejamento para o bem-estar das pessoas. o que houve foi uma ilusão, uma ilusão amarga, cujo gosto é pior do que o fel. e com isso, o que nos tornamos? cada vez menos cooperativos e mais ambiciosos, imediatistas e consumistas.
adoráveis adoradores ávidos do jeito lannister de ser (manipulações, egoísmo, arrogância, egocentrismo e sede extrema pelo poder). são pessoas com essas características que vemos ascender. e não adianta dar um de politicamente correto. são elas que queremos ser. é a cabeça das pessoas sendo alterada e ninguém está se dando conta disso. as pessoas não têm mais palavra. elas olham nos seus olhos e mentem descaradamente. estamos sob o domínio desses juízes. onde estão os nossos valores? esquecidos, como um sentimento estranho 24 horas depois. e aí você vê pessoas indo ás ruas motivados sabe-se lá porquê. uma coisa é lutar por um governo melhor. outra é caminhar com extremistas e compactuar com devaneios, como aquela faixa contra paulo freire. aquilo não existiu, né?
a sensação que toma conta dos ares é de que o brasileiro esqueceu quem ele é. esqueceu dos bons valores. deixou de lado o senso crítico e a lógica, afinal, a água está acabando por culpa dos governos atuais, certo? e a corrupção, bem, ela não existia antes e quem quer entrar fará diferente, porque se você for um governante, você fará a diferença, certo? talvez porque a corrupção não está impregnada em suas veias, nos mínimos detalhes diários. e paulo freire realmente deve ser esquecido, aquele homem cruel, com as barbas cheias do sangue daqueles que ele perseguiu durante a ditadura. ditadura essa que precisa voltar, através de um golpe militar, pedido pela população. essa é a nossa salvação. a última esperança. talvez tenha sido por isso que o 7x1 doeu tanto. era a única chance do brasileiro sorrir.
Fala vou falar um pouco:o futebol de rua é muito diferente do futebol na quadra pois eu vejo na rua varias pessoas jogando na rua os gols sao dois sapatos nao tem meio de compo e se vim um carro o futebol devera ser interrompido e com isso todos ficam desgostosos e eu sei que todas as crianças pobres ou ricas querem sim uma quadra para jogar futebol ou voley o basquete
NO PAÍS DO FUTEBOL Carlos Eduardo Novaes Juvenal Ouriço aproximou-se de um vendedor parado à porta de uma loja de eletrodomésticos para saber qual dos 8 televisores seriam ligados na hora do jogo. Mas o vendedor desinteressado , limitou-se a respondeu que seria qualquer um. Juvenal não se conformou , pois achava que ,como chegou 2 horas antes , merecia uma certa consideração , e poderia ir tomar uma posição diante dele. O vendedor apontou para um aparelho. Juvenal observou os ângulos, pegou a almofada que o acompanha ao Maracanã e sentou-se no meio da calçada. Chamou um mendigo recostado na parede da loja, para sentar do seu lado , e na hora do jogo foram assistir o jogo na casa do Juvenal .
Use sua criatividade.
Conte sobre uma partida de futebol em que o time X estava ganhando do Y . Logo, o time da torcida que estava perdendo começou a insultar os jogadores adversário ou até mesmo a torcida . Já ocorreu situações assim .
A crítica que o autor faz, é que ao falar do futebol, o autor já inicia nos mostrando o contraste entre o prazer e o dever que hoje consideramos como efeito do “futebol moderno”, ligado aos grandes empreendimentos e empresas que tornaram a prática associada à rentabilidade.
ESPERO TER AJUDADO!
CRÔNICA NO PAIS DO FUTEBOL de Carlos Eduardo Novais
Tema ---> é a assistir à transmissão um jogo de futebol pela TV , final de campeonato diante da vitrine de uma loja de eletrodomésticos ...
✨✨✨✨✨✨✨✨✨✨✨✨✨✨✨✨✨✨✨✨✨✨✨✨✨✨✨✨✨
Na introdução do livro Elementos de Semiologia, Roland Barthes nos diz que
"perceber o que significa uma substância é, fatalmente, recorrer ao recorte da
língua" e que "sentido só existe quando denominado, e o mundo dos
significados não é outro senão o da linguagem"7. Se é através do "recorte da
língua" que o sentido existe, é forçoso reconhecer que a análise do
funcionamento do futebol como sistema de significação passa
necessariamente pela análise dos discursos que a sociedade produz a partir
do jogo de futebol. O processo através do qual se produzem os sentidos
relacionados ao futebol no Brasil é, justamente, essa intensa produção de
discursos, dentre os quais destacamos os discursos da imprensa esportiva.
Avalizada pela autoridade conferida por nossa cultura à escrita, a imprensa
esportiva é, necessariamente, um lugar privilegiado para a produção e a
cristalização dos sentidos que o imaginário social brasileiro atribui aos
acontecimentos, personagens e instituições do mundo do futebol.
Explicação:
resposta:
que o futebol é a paixão nacional disso eu não tenho dúvida. basta lembrar que aquele 7x1 contra a alemanha provocou uma comoção quase unânime. comoção ou revolta? eis a questão. afinal, aquele 7x1 foi mais dolorido do que a corrupção que assola o país, o fato de estarmos aprisionados em nossa própria residência pelo medo de sair na rua e a crise da água, quem diria, no país com maior quantidade de água doce em seu território.
não tenho dúvidas também que o que aconteceu com o neymar provocou uma chacoalhada nos ânimos da brasileirada. foi um sentimento estranho, não é mesmo? as pessoas colocam um peso tão grande sobre as costas de alguém e um dia essas costas quebram, se partem, desmoronam. que coisa, foi até literal. e esse sentimento estranho também é de impunidade. os juízes, aqueles que detêm o poder sobre o jogo, fazem o que querem, agem como bem entendem e enxergam a falta onde não há; em algumas situações até as enxergam, mas se cegam, “passam a mão na cabeça” e distribuem cartões para quem não merece.
esse sentimento estranho é o reflexo do que acontece com o nosso mundo, em todos os setores onde vivemos, seja no trabalho ou no templo que você frequenta, seja na roda de colegas ou até entre sua família. a impunidade está aí, presente, não apenas latente, mas manifestada e duramente perceptível. mas a questão é que nós nos acostumamos com a dor e não conseguimos senti-la com o peso devido. o mundo olha para ela e ela desfila, com um “tchauzinho” de miss.
é possível dizer também que essa revolta que vivenciamos na mídia, poderia não ser tão escancaradamente parcial. esse povo nem sabe disfarçar. péssimos atores. o pior é que tem gente que ainda acredita naquela atuação fajuta. a mídia se indignou tanto com o 7x1 que seria impossível o brasileiro esquecer que um dia ele existiu. a mesma mídia omissa e manipuladora, que cria sistemas e os destrói, que impulsiona heróis e que adora vê-los cair. talvez porque a mídia saiba quem nos tornamos.
a debilidade do sistema econômico, a decadência da saúde, a falta de segurança. fruto do desenvolvimento, da necessidade de criar mão-de-obra para exercer aquele trabalho nada escravo em empresas, em regimes dóceis e intimamente humanos, onde é possível prosperar e ter tempo para a família, para o lazer, até mesmo porque sempre sobrará dinheiro para tal. o fato é que as cidades inflaram e não houve planejamento para o bem-estar das pessoas. o que houve foi uma ilusão, uma ilusão amarga, cujo gosto é pior do que o fel. e com isso, o que nos tornamos? cada vez menos cooperativos e mais ambiciosos, imediatistas e consumistas.
adoráveis adoradores ávidos do jeito lannister de ser (manipulações, egoísmo, arrogância, egocentrismo e sede extrema pelo poder). são pessoas com essas características que vemos ascender. e não adianta dar um de politicamente correto. são elas que queremos ser. é a cabeça das pessoas sendo alterada e ninguém está se dando conta disso. as pessoas não têm mais palavra. elas olham nos seus olhos e mentem descaradamente. estamos sob o domínio desses juízes. onde estão os nossos valores? esquecidos, como um sentimento estranho 24 horas depois. e aí você vê pessoas indo ás ruas motivados sabe-se lá porquê. uma coisa é lutar por um governo melhor. outra é caminhar com extremistas e compactuar com devaneios, como aquela faixa contra paulo freire. aquilo não existiu, né?
a sensação que toma conta dos ares é de que o brasileiro esqueceu quem ele é. esqueceu dos bons valores. deixou de lado o senso crítico e a lógica, afinal, a água está acabando por culpa dos governos atuais, certo? e a corrupção, bem, ela não existia antes e quem quer entrar fará diferente, porque se você for um governante, você fará a diferença, certo? talvez porque a corrupção não está impregnada em suas veias, nos mínimos detalhes diários. e paulo freire realmente deve ser esquecido, aquele homem cruel, com as barbas cheias do sangue daqueles que ele perseguiu durante a ditadura. ditadura essa que precisa voltar, através de um golpe militar, pedido pela população. essa é a nossa salvação. a última esperança. talvez tenha sido por isso que o 7x1 doeu tanto. era a única chance do brasileiro sorrir.
Carlos Eduardo Novaes
Juvenal Ouriço aproximou-se de um vendedor parado à porta de uma loja de eletrodomésticos para saber qual dos 8 televisores seriam ligados na hora do jogo.
Mas o vendedor desinteressado , limitou-se a respondeu que seria qualquer um.
Juvenal não se conformou , pois achava que ,como chegou 2 horas antes ,
merecia uma certa consideração , e poderia ir tomar uma posição diante dele.
O vendedor apontou para um aparelho.
Juvenal observou os ângulos, pegou a almofada que o acompanha ao Maracanã e sentou-se no meio da calçada. Chamou um mendigo recostado na parede da loja, para sentar do seu lado , e na hora do jogo foram assistir o jogo na casa do Juvenal .
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